Formação técnica em Teatro: ELT
Formação superior: Pedagogia (em curso)
Formação superior: Pedagogia (em curso)
1978
Nasce, na cidade de São Paulo.
1990
Seu interesse pela arte é despertado nas manifestações culturais de que sempre fez parte no seu meio estudantil.
1993
Conhece a Casa de Cultura do Butantã, na qual participou de diversos cursos, dentro os quais: Cenografia, com Maria Gallas; Canto, com Maria da Paixão; e Teatro, com Edílson Castanheira. Ao final deste ano, foi convidada a integrar o elenco do espetáculo “O Teatro de Sombras de Ofélia”, de Michael Ende, bem com a fazer parte do grupo Caldeirão, onde atuou também na construção de adereços de figurinos.
1994
O Grupo Caldeirão decide realizar uma nova montagem. Para escolher caminhos nesse sentido, decidiu-se por criar um grupo de estudo para pesquisar a Mitologia e textos de Teatro o resultado deste trabalho foi a montagem de “Álbum de Família”, de Nelson Rodrigues. Paralelamente a isto, Ciléia continua a fazer cursos na Casa de Cultura do Butantã: Tai Chi Chuan e Capoeira, bem como Canto, com Alzira Espíndola,. Preparação Vocal, com Cida Moreira (para a montagem do espetáculo).
1995
Neste ano, “Álbum de Família” coloca o Caldeirão em cartaz no Teatro Aliança Francesa do Butantã. Paralelamente, “O Teatro de Sombra de Ofélia” é remontado e conquista o Prêmio Coca-Cola.
Ciléia se desliga do grupo e dá continuidade à sua formação em workshops de Teatro, com Celso Frateshi; Canto, com Sônia Campos; Circo, com a Família Medeiros, e Clown, com Gabriel Guimard. Ao mesmo tempo, recebe convite para ministrar duas oficinas de Teatro para crianças e adolescentes na Ação Comunitária do Brasil, além de orientar dois grupos amadores de Taboão da Serra (cidade onde residia, àquela época).
Neste ano, ingressa no espetáculo “Palhaçada também é Cultura”, do Grupo Manifesta de Arte Cômica, com o qual participa do projeto Arte na Ruas, da Prefeitura de São Paulo, e apresenta-se em várias escolas da Capital e Interior.
1996
Dá prosseguimento à sua pesquisa sobre a linguagem gestual e clownesca, em cursos com Gabriel Guimard e Bete Dorgam.
No Grupo Manifesta de Arte Cômica, paralelamente às apresentações de “Palhaçada também é Cultura”, surge o desafio do “Projeto Risoterapia”(Projeto de humanização hospitalar).
Até o final deste ano, Ciléia prossegue na Ação Comunitária do Brasil, coordenando oficinas de Teatro para crianças e adolescentes.
1997
Ainda pesquisando junto a Gabriel Guimard e Bete Dorgan, na linguagem gestual e clownesca, neste momento Ciléia chega ao Estúdio Nova Dança, lugar onde vai alicerçar sua formação na construção de um pensamento sobre o Corpo do Ator; faz curso de Clown com Cristiane Paoli Quito; Contato Improvisação, com Tica Lemos; Clássico (dança), com Lu Favoreto, além de um aprofundamento prático desta pesquisa nas jam sessions e “Terças de Dança”, promovidas por aquele estúdio. Neste ano, desliga-se do Grupo Manifesta de Arte Cômica e ministra duas oficinas de Clown no Centro Cultural Pompéia e na Casa de Cultura Chico Mendes.
1998
Continua sua pesquisa em Clown no Estúdio Nova Dança, com Cristiane Paoli Quito e Ângela de Castro; Dança-Teatro, com Cristiane Paoli Quito e Tica Lemos; Contato Improvisação, com o norte-americano Francis Savage; Contemporâneo (dança), com Telma Bonavita; e Bufão, com Bete Lopes. Neste período, enquanto desenvolve um projeto de treinamento de Clown na cidade de Poá/SP.
Casa-se com Carlos Biaggioli, ator e palhaço, com quem funda o Teatro de Rocokóz (da Cooperativa Paulista de Teatro).
1999
É convidada pelo Grupo Tal’s de Teatro, para contribuir em sua pesquisa num projeto da FATEC JR. 8 Neste sentido, ministrou oficina de Clown, além de preparação corporal e vocal da montagem de uma adaptação de “O Inspetor Geral”. Além disso, alunos do curso Comunicação e Artes do Corpo, da PUC-SP, a convidam para coordenar oficina de Clown e dar suporte para uma pesquisa do cômico corporal. Para o público em geral, outra oficina de Clown foi ministrada na Livraria Primeira Edição, em S. Paulo/SP. Com a Cia. de Rocokóz, roteiriza o espetáculo de rua “Enquanto Isso... Um Show de Variedades Palhacísticas” (no qual atua até os dias atuais), que participa do Festival 2000nutos de Graça, na cidade paulista de Jaguariúna.
2000
Em nível de formação, Ciléia participa das oficinas Novo Circo, coordenada pela Cia. Circo Mínimo no SESC Vila Mariana, e Teatro Físico e Dança, coordenado por Antonio Abinav, no Estúdio Nova Dança. Participa do Programa Arquimedes, da Secretaria Estadual de Cultura, ministrando curso de Teatro na Vila Dirce e em Bonsucesso, ambos na cidade de Guarulhos/SP. Desenvolve uma Oficina de Circo para crianças no Projeto Colméia. Neste ano, é convidada por Fernanda D’Umbra para participar como atriz em “Fábula Podre”, de Mário Bortolotto, e em “Tanto Faz”, de Reynaldo Moraes, dentro da 1ª Mostra de Teatro do Grupo Cemitério de Automóveis, no Espaço Cênico Ademar Guerra do Centro Cultural São Paulo.
2001
Ciléia ingressa no Clã Estúdio das Artes Cômicas, coordenado por Cida Almeida, onde aprofunda sua pesquisa na linguagem clownesca e nas máscaras da comédia Dell’arte e faz uma Oficina de Dança com Lela Queiroz na Casas das Rosas. Neste ano, levando em conta a experiência adquirida desde sua fundação com o Projeto Risoterapia (animação para convalescentes) e a pesquisa experiências desenvolvidas por ela em suas Oficinas, a Cia. de Rocokóz aprofunda na pesquisa com Teatro-de-rua, à partir do desenvolvimento de intervenções itinerantes e interativas, em projetos temáticos do SESC-SP e iniciativas da Prefeitura de S. Paulo. No que toca, aliás, ao SESC Itaquera, Ciléia participa do projeto Tecendo o Futuro, ministrando oficinas de Teatro e Arte Circense. Neste ano é montado e espetáculo clownesco “Caras ou Coroa”. Também neste ano, a Cia. Pombas Urbanas a convida para realizar performance no Largo do Rosário, dentro da inauguração da ocupação do Teatro Martins Penna.
2002
Continua sua pesquisa com Cida Almeida, a qual, inclusive, é convidada pelo Teatro de Rocokóz a assumir a direção da montagem de “Caras ou Coroa”, processo que resulta em um novo espetáculo clownesco: “Gran Circo Rocokóz”.
Participa de uma oficina de Circo coordenada pela Nau de Ícaros. Além disso, também no Clã, participa de oficina de Circo, coordenado por Célia Borges, e do workshop de Commedia Dell’Arte, coordenado por Heraldo Firmino. Por sua vez, Ciléia ministra workshops de Expressão Corporal para grupo de portadores da síndrome de Down e para pacientes do Hospital-Dia, ambos no SESC Itaquera. Ainda neste ano, ministra oficina de Circo também para crianças na Escola Pintando o Futuro, em S.Paulo/SP, na qual ministrava oficina de Teatro para os educadores. Volta a ser convidada para participar de “Tanto Faz”, de Reynaldo Moraes, e “Faroestes”, adaptação de contos de Marçal Aquino, na 2ª Mostra de Teatro do Grupo Cemitério de Automóveis, no Espaço Cênico Ademar Guerra do Centro Cultural São Paulo. É neste ano também que descobre o movimento Arte Contra a Barbárie que em sua opinião acaba constrói, transforma e acrescenta muito ao seu pensamento sobre teatro e desperta seu pensamento e militância a uma Política Cultural neste ano é convidada para fazer parte de um projeto de uma Câmara temática de Cultura na Câmara Municipal de São Paulo, Conhece e participa das discussões promovidas pelo do Instituto Pollis.
2003
Ciléia ingressa no curso de "Formação do Ator" da Escola Livre de Teatro de Santo André/SP – ELT: “Interpretação”, com Edgar Castro; “Corpo”, com Verônica Nobilis; “Teoria”, com Rogério Toscano; e “Canto e Musicalização”, com Gustavo Kurlat. Ainda neste ano, aprofunda sua pesquisa em linguagem clownesca, participando do curso de Clown coordenado por Alberto Gaus, no Solar da Mímica. Na Oficina Cultural Oswald de Andrade, participa da oficina de Dança-Teatro, coordenada por Luis Abreu e Patrícia Werneck. É convidada a participar novamente do Programa Arquimedes, da Secretaria Estadual de Cultura, ministrando curso de Teatro na em Mauá/SP. Ministra também uma Oficina de Circo na Oficina Cultural Luiz Gonzaga. Em 2003, assume a direção de “Suíte 341”, primeiro espetáculo para público adulto da Cia. de Rocokóz, estreado no Espaço Lélia Abramo, em S. Paulo/SP. Ainda com a Cia. de Rocokóz, é criado o espetáculo infantil “Era Uma Vez... O Xadrez!”, para o SESC Itaquera e seu projeto “O Mundo Mágico do Xadrez”. Com “Enquanto Isso... Um Show de Variedades Palhacísticas” participa do Projeto Vida Escola Aberta, da Secretaria Municipal de Educação. A Cia de Rocokóz integra-se ao Movimento de Teatro de rua e ganha uma nova sede agora em Sto André esta sede promove grupos de pesquisas, cursos, ensaios, grupos de estudos, saraus...
Vai ao Fórum Social Mundial e além de participar de varias seminários relacionados a Cultura, faz muitos intercâmbios com novos Grupos.
2004
Continua sua formação na ELT: “Interpretação”, com Renata Zanetha; “Corpo”, com Juliana Monteiro; “Circo”, com Marcelo Milan; “Musicalização”, com Gustavo Kurlat; e “Teoria”, com Alexandre Mate. Ainda na ELT, participa do curso de “Arte Contemporânea”, com Luis Fernando Ramos, e “História do Teatro”, com Rogério Toscano . Ainda na ELT, participa do Núcleo de Pesquisa de Direção, coordenado por Antônio Araújo, Luis Alberto de Abreu e Luciene Guedes. Com “Enquanto Isso... Um Show de Variedades Palhacísticas”, participa do 3º Festival de Circo da Cidade de Santo André. Com Gran Circo Rocokóz é indicada à Melhor Atriz pelo Prêmio Coca-Cola/Femsa. No Teatro de Rocokóz, cria o projeto “Canto um Conto em Cada Canto”. Também na ELT, participa dos workshops “Intervindo em Centros Nervosos” (Grupo Ivo 60) e “Voz e Ação Vocal” (Grupo Lume).
2005
Em sua formação na ELT: “Interpretação”, com Cuca Bolafi e Edgar Castro; “Corpo”, com Georgeth Fadel; “Musicalização”, com Gustavo Kurlat e Cristiano Golveia ; e “Teoria”, com Newton Moreno . Ainda na ELT, participa do curso de “Teatro de Rua”, com Ana Roxo, e “Narrativas de Passagens”, com Luis Alberto de Abreu, Luciene Guedes e Verônica Nobiles. Inicia um projeto de aula de teatro no Colégio Estação Criança. Com crianças de 2 a 6 anos. Ao final deste ano o espetáculo apresentado como fechamento é “Acabaré” (musical épico, inspirado nos cabarés alemães, com textos próprios e textos de Bertolt Brecht, bem como músicas próprias e músicas de Chico Buarque de Holanda)
2006
Na montagem de Formação com o espetáculo “Aconteceu o Acontecido”: “Interpretação”, com Cuca Bolafi e Edgar Castro; “Corpo”, com Georgeth Fadel; “Musicalização”, com Gustavo Kurlat é Cristiano Gouveia ; e “Teoria”, com Newton Moreno. Com o espetáculo Aconteceu o Acontecido: Ficou em cartaz na escola livre de teatro durante 6 meses além de se apresentar no teatro municipal de Santo André, no Festival de Presidente Prudente, Festival de Americana , ficou em cartaz no TUSP. Ainda na ELT, participa do curso de “Teatro de Rua”, com Ana Roxo. Percorre uma temporada com o espetáculo “O Amor Montado no Tempo” nos CESAS em Santo André. “Narrativas de Passagens”, com Luis Alberto de Abreu, Luciene Guedes e Verônica Nobiles. Com “Um show de Variedades Palhacísticas”. Participa do CultCircuito promovido pela cidade de São Bernardo do Campo. E com “Era uma vez... O Xadrez”. Participa do Projeto Recreio nas Férias. Inicia o núcleo de pedagogia teatral coordenada por Chiquinho Medeiros. Coordena a turma de Teatro Iniciação no Teatro Elis Regina em São Bernardo do Campo, bem como três turmas de Circo no projeto Sonho Jovem realizado pela Associação União da Juta
2007
Faz um workshop de teatro de rua com o grupo Tá na Rua Coordenado por Amir Haddad Permanece no núcleo de pedagogia teatral agora coordenada por Maria Tendlal. Permanece na Coordenação a turma de Teatro Iniciação, agora no Centro Cultural Taboão em São Bernardo do Campo, bem como as três turmas de Circo no projeto Sonho Jovem realizado pela Associação União da Juta. É convidada para coordenar o curso de teatro de rua na Oficina Cultural Mazzaroppi lá realiza o projeto Saltimbancos Urbanos. Tem seu projeto TEATRO COMO PONTE DE UNIÃO DA JUTA e contemplado pelo VAI. Dentro do projeto dirige o espetáculo “Os filhos da Juta” Espetáculo que conta a histórias do bairro Fazenda Juta. Estagia em “Teatro” no Projeto Emiacidade, pela Prefeitura do Município de Santo André/SP.
2008
Permanece no núcleo de pedagogia teatral, coordenado por Maria Tendlau. A partir dele, passa a coordenar o Núcleo de Teatro Laboratório (TL), cujo objetivo na Escola Livre de Teatro é propiciar aos participantes uma Iniciação ao Teatro. Permanece também coordenando duas turmas de Circo no projeto “Sonho Jovem”, realizado pela Associação União da Juta. É convidada a fazer preparação de corpo do Grupo de Teatro Atores em Metamorfose, na cidade matogrossense de Tangará da Serra, voltada à próxima montagem do grupo, na linguagem do Teatro de Rua. Com este mesmo grupo, participa da direção do espetáculo “No País dos Prequetés”, que foi convidado a participar do MIT Mostra Infantil de Teatro, em Cuiabá (MT). Pela Associação de Oficinas Culturais da Secretaria de Estado da Cultura (Assaoc), é convidada a ministrar as seguintes oficinas: “Circo” (na Oficina Cultural Carlos Gomes, em Limeira/SP), “Tecido Aéreo” (na cidade de Conchal/SP) e “Teatro” (na Fundação do Bem-Estar do Menor, FEBEM, em S. Paulo/SP). É aprovada para o curso superior de PEDAGOGIA, na Fundação de Santo André.